Um bebê enche nossas vidas de uma alegria especial e renova nossa esperança. É uma alma vivente, formada pela união de um espírito criado por Deus com os elementos físicos de seu corpo. É o que William Wordsworth descreve com muita beleza:
Ao ver as crianças brincando felizes e despreocupadas, muitos adultos desejam ser crianças outra vez. Parecem tão cheias de paz, felicidade e sem nenhuma inquietação. Riem fácil, desfrutam o que fazem e se empolgam com as coisas mais simples. Quando se preocupam, é por algo menor e dura pouco. É provável que passem mais tempo do que você sendo felizes e desfrutando a vida.
Em 1996, nossa família acabara de se mudar da segurança da Itália para um apartamento amplo na periferia de Rijeka, na Croácia pós-guerra, ainda abalada e instável.
Como muitas mães-de-primeira-viagem podem entender, nada é mais fascinante para mim que observar minha filhotinha. Suas expressões faciais, o entusiasmo em seus olhos, sua curiosidade… Tudo nela faz emergir o amor de mãe em mim. E um dia maravilhoso percebi que é assim que Jesus, em Seu amor incondicional, olha para mim.
Nosso vizinho, o Sr. Chen, respondeu ao meu “bom-dia” com grande entusiasmo e acrescentou com grande sinceridade: “Que clima maravilhoso está hoje!” Fiquei ali olhando aquele homem caminhar como se tivesse molas nos pés, com um sorriso irradiante que praticamente ocultava seu cabelo grisalho e suas rugas. Fiquei maravilhada.