Depois de combater e derrotar os demônios da insegurança e do medo de falhar, lancei-me a águas profundas quando, munido de papel e caneta, escrevi meu primeiro texto motivador.
Recostado, reli várias vezes o artigo e, satisfeito com minha modesta realização, enviei-a para uma revista de publicação mensal, esperançoso que fosse publicada.
Já pensou em praticar um novo esporte, aprender a tocar um instrumento musical ou de alguma outra forma sair da sua zona de conforto para fazer algo novo e diferente? Talvez seja um desejo antigo sempre impedido de se realizar por uma coisa ou outra. Bem, deixe-me contar uma história curta e verdadeira.
Li algo outro dia que não sai da minha cabeça: “O sistema que existe está configurado para obter exatamente os resultados que você está recebendo hoje.” Desde então, tenho tentado me desafiar a ter reações diferentes do que normalmente teria.
Era o fim de outro longo dia de trabalho. No meu primeiro semestre como professora de Inglês como Segunda Língua (ESL, na sigla em inglês), cada dia trazia dezenas de novos desafios, os quais eu não vencia. Meus alunos não entendiam o que eu tentava lhes ensinar e as notas nas provas eram de chorar. O diretor da escola me dizia que os estudantes não demonstravam estar aprendendo inglês. Os pais reclamavam dos meus métodos de controle da sala de aula. Eu estava fracassando em todos os aspectos do meu trabalho.
Quando criança, via muitos peixes-dourados na casa de meus amigos e me recordo de me perguntar por que tantas pessoas gostavam de ter essas criaturinhas desinteressantes como animais de estimação.
Recentemente cheguei a uma conclusão abrangente, detalhada e nada surpreendente: Não sou bom o bastante.
Sei que ninguém jamais será “bom o bastante” nesta vida. Suponho que o mais correto seria dizer que eu poderia ser muito melhor. Admito que não sou tão ruim assim, pois fui criado com amor e na admoestação do Senhor, em um lar onde regras e amor eram dosados equilibradamente. Mesmo assim, é irrefutável que eu poderia ter me saído melhor.
Um elemento chave na nossa busca por nos tornarmos mais como Cristo é seguir o exemplo de humildade de Jesus.
Nas antigas Grécia e Roma, a humildade era vista como uma característica negativa. Sugeria a subserviência, uma atitude covarde, de autodepreciação ou degradação. A cultura de honra versus vergonha daquela época exaltava o orgulho e desprezava a humildade.